Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje quero comentar sobre algo bem triste para os leitores brasileiros: a proposta de uma reforma tributária que pode e vai, se concebida, aumentar os custos de publicação de livros que ocasionará no aumento do preço final (ainda é apenas uma possibilidade, porém deve ser anulada desde já.)
Já deixo claro que não sou nenhum especialista no assunto, mas decidi me pronunciar para tentar conscientizar algumas pessoas do que está acontecendo. E toda essa história começou em julho (se não engano). Confesso que só fiquei sabendo hoje do assunto. Está rolando na internet a #emdefesadolivro que vai contra a proposta do ministro Paulo Guedes e foi assim que fiquei sabendo. Vou falar me baseando em notícias que encontrei, nada aqui foi tirado da minha cabeça oca, vou deixar os links no fim do post para vocês consultarem.
Vamos lá. Atualmente o setor de livros é isento da cobrança, segundo o G1, ele é protegido pela Constituição Federal e pela Lei 10.865/2004. Aí você já pensa: se hoje em dia os livros são caros mesmo com essa "proteção", imagina com essa reforma?!
Com a reforma tributária, a isenção seria excluída e a taxação foi prevista em 12%. Imagina as pequenas e médias livrarias enfrentando essa situação? Vale lembrar que, desde 2018/2019, o setor vem sofrendo grande crise e isso se evidencia no dia a dia. A cidade onde moro é um exemplo, antes havia duas filiais de livrarias e hoje não há mais, não há mais livraria aqui na cidade.
Aqui já podemos entrar em outro assunto: desigualdade de acesso ao conhecimento. Como eu já disse, os livros já são caros atualmente, com esse aumento as coisas só piorariam. Lembram da história que no Brasil a média de livros lidos por ano é 1 por pessoa? É uma velha história, mas é verdadeira.
Com essa taxação de 12%, o preço final dos livros aumentariam consideravelmente e as famílias de baixa renda não teriam tanto acesso como a elite.
O site https://www12.senado.leg.br/ publicou uma notícia onde consta uma declaração do ministro Paulo Guedes:
"Num primeiro momento, quando fizeram o auxílio o auxílio emergencial, estavam mais preocupados em sobreviver do que frequentar as livrarias que nós frequentamos".
É complicado acreditar que esse comentário tenha vindo de um ministro, não é mesmo?! Num momento tão delicado, é triste, muito triste.
Apenas temos que lutar para que não elitizem o acesso aos livros e à cultura, essa desigualdade já é vista, porém, com essa reforma, tudo só pioraria. Lembro que um dia fui na livraria que tinha aqui na cidade e vi um livro da Cecília Meireles (uma das minhas autoras preferidas) e o valor era em torno de R$60,00. E se essa proposta for aprovada, quanto que um livro desse irá custar?
Vou deixar aqui os links de algumas notícias. E vocês também podem acompanhar alguns "booktubers" que estão falando bastante sobre o assunto.
isso é realmente é muito triste...
ResponderExcluirSim, triste até demais. Espero que nada disso seja aprovado.
ExcluirA educação no Brasil já é um desleixo, o acesso á cultura caríssimo e a única coisa que ainda tinhamos como escape eram os livros. Os impostos serão doados? Até parece que acreditamos. Eles querem criar um povo cada vez mais perdido e sem possibilidade de decisão.
ResponderExcluirTriste, triste.
Vejamos os próximos capítulos...
Beijão Gleicy.
A Bela, não a Fera
Espero muito que nada disso seja aprovado. É muito assustador.
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